quinta-feira, 20 de junho de 2013

Relatório do Avião de Papel - Parte 1

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Irmãos Wright
Os Irmãos Wright, Orville Wright (Dayton, 19 de agosto de 1871 — Dayton, 30 de janeiro de 1948) e Wilbur Wright (Millville, 16 de abril de 1867 — Dayton, 30 de maio de 1912).
 
O voo do Flyer 1 é reconhecido nos Estados Unidos e pela Fédération Aéronautique Internationale como o primeiro de um aparelho voador controlado, "mais pesado que o ar".
Apesar do reconhecimento, há polêmicas quanto a ser o voo do Flyer 1, o primeiro controlado, mas diferente de outros engenhos anteriores ao Flyer 1, que também foram controlados, não houve auxilio mecânico na decolagem. A aeronave não se elevou ao ar por meios próprios, isto é, com auxílio de equipamento de lançamento como rampa e trilho.1 O mesmo voo foi efetuado em condições de limitação do percurso, com a distância de voo só alcançada em conformidade com a potência de lançamento da máquina auxiliar. O voo ocorreu com a presença de testemunhas , como o presidente do banco da cidade e alguns funcionarios públicos, caracterizando portanto um evento com credibilidade pública, quase semelhante ao voo do 14-Bis de Santos Dumont, em que especialistas, jornalistas e milhares de pessoas presenciaram o fato.
Um aparelho voador mais pesado que o ar foi inventado pelo francês Clément Ader em 1890. No entanto, não permitia controlar a direcção do voo.
Era uma época em que vários inventores de diversos países estavam tentando criar a primeira aeronave mais pesada do que o ar capaz de voar com sucesso. Os Irmãos Wright não queriam derramar informações ao seu principal rival Samuel Pierpont Langley, o então secretário do Instituto Smithsonian.
Eles cresceram em Dayton, Ohio, onde abriram em 1882 uma companhia de manutenção, design e fabricação de bicicletas (a Wright Cycle Company), operando a companhia até 1909.

Orville Wright                                            Wilbur Wright

Orville Wright.jpg                   http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/7/77/Wilbur_Wright.jpg/200px-Wilbur_Wright.jpg

Fonte:  http://pt.wikipedia.org/wiki/Irm%C3%A3os_Wright

Alberto Santos Dumont, foi um inventor aeronauta brasileiro nascido na fazenda Cabangu, próxima a estação de Palmira, hoje denominada Santos Dumont, Estado de Minas Gerais, pioneiro no uso do relógio de pulso, criador do aeromodelismo e do avião com motor dirigível, inventando a navegação aérea com veículos mais pesados que o ar, ao realizar o primeiro vôo público com um avião capaz de decolar, voar, retornar e pousar com seus próprios meios, sem o auxílio de equipamentos ou dispositivos externos e, por isso mesmo, denominado de o pai da aviação. Um dos dez filhos de um engenheiro e magnata do café, Henrique Dumont, a partir das muitas e modernas máquinas utilizadas nos trabalhos com os cafezais desenvolveu sua habilidade para a mecânica.

Impressionado com a obra de Júlio Verne, formou-se na Universidade do Rio de Janeiro e foi mandado pelo pai estudar física, química, mecânica e eletricidade em Paris (1891), onde se especializou em aeronáutica após realizou sua primeira experiência com balões (1897). Introduzindo modificações técnicas para dar maior estabilidade, alterou-lhe o centro de gravidade do balão, mediante o alongamento das cordas de suspensão da barquinha destinada ao tripulante, e também utilizou pela primeira vez a seda japonesa, tornando-o mais leve e permitindo suportar maior tensão. Assim construiu um balão em forma de charuto e com um volume abaixo da média, media aproximadamente 20,2 m de comprimento por 3,5 m de diâmetro e volume de 180 m3, propulsionado por um motor a gasolina de 4,5 HP e deu-lhe o nome de Brasil, o primeiro de uma série, pilotado pela primeira vez em 4 de julho de 1898, no Jardim da Aclimação, em Paris,  demonstrando a dirigibilidade dos balões.

A série era diferenciada a medida que eram introduzidas inovações. No número 2 colocou maior potência no motor, no de número 3 empregou pela primeira vez o gás de iluminação em lugar do hidrogênio, mais caro, e o aparelho tinha um formato diferente, mais afilado nas pontas e, para abrigá-lo, construiu um hangar especial, o primeiro do mundo. No Brasil 4, pilotou sentado numa sela de bicicleta, de onde dirigia e controlava o motor, o leme de direção e as torneiras do lastro, o qual, em vez de areia, compunha-se de 54 litros de água, guardados em dois reservatórios. Esse balão subiu com sucesso em 1º de agosto de 1900, quando se realizavam em Paris a Grande Exposição e o Congresso Internacional de Aeronáutica. No nº 5 apresentou como novidade um motor de 16 HP, ao qual se adaptava uma formação triangular de pinho, com 41kg e fabricada pelo próprio aeronauta.

O balão, no entanto, chocou-se com um prédio de Paris e o cientista ficou pendurado a vinte metros de altura, mas saiu ileso. Com dirigível Brasil nº 6, que custou cerca de 30 mil dólares, contornou a torre Eiffel (1901) e voltou ao ponto de partida (o campo de aerostação de Saint-Cloud) em menos de uma hora, e pelo feito conquistou em Paris o Prêmio Deutsch de la Meurthe (cerca de 125 mil francos). Com o mesmo dirigível tentou atravessar o Mediterrâneo (1902), mas caiu no mar, sofrendo seu segundo sério acidente. Em seguida esteve no Brasil (1903) onde foi tratado como herói nacional e, logo depois, voltou a Paris para continuar construindo balões. Três anos depois (12 de outubro de 1906), em Bagatelle, Paris, realizou o primeiro vôo mecânico do mundo, voando a dois metros do chão por cerca de sessenta metros.

Um mês após (12 de novembro de 1906), voou em Paris a seis metros do chão ao longo de 220 metros com o 14-Bis, avião que inventou e construiu. Com este feito ganhou a Taça Archdeacom, instituída para o primeiro aeroplano que com seus próprios meios se elevasse a mais de 25 m, e o prêmio do Aeroclube da França, para o primeiro avião que fizesse um percurso de cem metros. Após o 14-bis criou, chamado hydro-glisseur (1907), com deslizador aquático, e que foi o precursor do hidroavião. Ainda aperfeiçoou o aparelho Demoiselle ou Libellule (1907-1909), uma espécie de modelo de ultraleve com hélice frontal, feito com bambu e seda que, com o piloto, pesava pouco mais de 100kg, e com um motor de 30 HP. Nele o cientista viveu seu último vôo como piloto e atingiu uma velocidade média de 96 quilômetros por hora (1909). Com a saúde declinante e vendo seu invento ser cada vez mais utilizado como instrumento bélico, começou a ter progressivas crises de depressão, agravadas a partir da Primeira Guerra Mundial.

 Em um de seus balões
 No Demoiselle ou Libellule
De volta ao Brasil (1931), passou a residir em uma pequena casa por ele projetada, a Encantada, em Petrópolis, RJ, que hoje é o Museu Santos-Dumont. Autor de várias invenções no domínio da mecânica, além das relacionadas com a aeronáutica, e de três livros: A conquista do ar (1901), os meus balões (1904) e o que eu vi, o que nós veremos (1918), foi eleito para a Academia Brasileira de Letras (1931), mas seu estado de saúde o obrigou a declinar da honraria.

Conta-se que ao saber do emprego de aviões na revolução constitucionalista (1932), foi tomado de forte depressão, terminando por praticar o próprio suicídio em casa, enforcando-se com uma gravata, em Guarujá, SP (23 de julho de 1932). Postumamente recebeu o título de marechal-do-ar e, por decreto, foi proclamado patrono da Força Aérea Brasileira (1971).


História de Aviões de Papel

Acredita-se que os chineses foram os primeiros a construir aviões e pipas fora do papel papiro de papel por volta de 2000 anos atrás. Uma vez que os chineses foram os primeiros inovadores e inventou o papel ", como a conhecemos hoje", segue-se que eles seriam os primeiros a encontrar usos criativos para a nova substância.
Um dos primeiros usos mais interessantes do papel para o vôo ocorreu na França durante os anos 1700. Os irmãos Montgovier papel usado para a construção de balões de ar quente. Mais tarde, eles usaram um pano forrado de papel para construir o primeiro ser humano levando balões de ar quente em 1783.
Leonardo Da Vinci escreveu sobre o uso de pergaminho na construção de modelos de seu ornitóptero (helicóptero).
Durante o início da década de 1900 revistas Aero publicou vários artigos usando modelos de avião de papel para demonstrar princípios aerodinâmicos. Os irmãos Wright supostamente usar aviões de papel, asas e aerofólios em túneis de vento, como parte de sua busca para construir o primeiro avião movido a realização humana. Na década de 1930 um homem de negócios Inglês chamado Wallis Rigby trouxe a sua empresa de modelagem de papel para os Estados Unidos. Seus modelos eram famosos internacionalmente por seu "guia no compartimento" de construção. Os modelos foram publicados em livros, estojos e até mesmo no domingo de manhã quadrinhos.
Durante a década de 1930 Jack Northrop da Lockheed Corporation usada vários modelos de aviões de papel e asas como sujeitos de teste para aeronaves maiores de produção.
Durante a II Guerra Mundial os governos ao redor do mundo restrito o uso de muitos materiais necessários para o esforço de guerra. Madeira, plástico, metal e outros materiais já não podia ser poupado para os brinquedos. Papel, por outro lado estava disponível e se tornou um material popular para a tomada de brinquedo. Consequentemente modelagem de papel tornou-se popular. Em 1944, a General Mills, segundo informações, enviar dois aviões modelo de papel para dois topos caixa de cereal e cinco centavos. Os modelos eram de correntes da Segunda Guerra Mundial aviões de combate, como o Curtis P-40 "Flying Tiger", o japonês "Zero", o britânico "Spitfire" eo alemão "Focke-Wulf". Havia 14 modelos no total.
Após a guerra terminou a popularidade de modelos de papel caiu como a restrição de materiais foi facilitada.Em muitos países do bloco oriental a popularidade de aviões de papel continuou por causa da dificuldade da obtenção de modelos acessíveis nesses países.
Hoje, aviões de papel ainda são populares nos pátios das escolas, parques e ginásios em todo o mundo.

Um curto vídeo sobre a historia da aviação:
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=GLAreFQ3G5k#!

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